De volta ao Grêmio, Maxi Rodriguez quer deixar de ser promessa
- porJuliano Beppler da Silva
- 12 de junho de 2015
- 10 anos
Maxi Rodriguez volta nesta sexta ao Grêmio disposto a deixar de ser promessa. Mais maduro pelo recente nascimento do filho, Théo, o uruguaio retorna da Universidad de Chile determinado a ser o meia que a direção procura no mercado. Como a janela de transferências internacionais só abre dia 22, terá o tempo necessário para mostrar a Roger Machado, nos treinamentos, que é uma boa alternativa.
Trata-se de uma referência ao seu primeiro período no clube, a partir da metade de 2013, quando foi trazido do Montevideo Wanderers. Abaixo do condicionamento físico ideal, como observava o técnico Renato Portaluppi, Maxi era quase sempre alternativa para o segundo tempo dos jogos.
O que não o impedia de marcar gols importantes, como os dois na vitória contra o Flamengo, dia 17 de novembro, na Arena, partida que encaminhou a vaga do Grêmio na Libertadores do ano passado.
Praticamente uma exigência da torcida, Maxi começou 2014 como titular. De novo, a afirmação não veio. Fatores como timidez e, novamente, falta de condicionamento físico, atrapalharam seu desempenho.
Ainda haveria algumas oportunidades com Enderson Moreira na Libertadores e no Brasileirão, até o empréstimo ao Vasco, onde atuou ao lado de Douglas e Kleber e auxiliou na volta do clube carioca à Série A. Em janeiro, seu destino foi a Universidad de Chile.
Há cerca de dois meses, quando a La U enfrentou o Inter no Beira-Rio, Maxi foi recebido em Porto Alegre pelo executivo Rui Costa. Dele, ouviu palavras de estímulo e a promessa de que seria reaproveitado. É o que motiva para a reapresentação no CT Luiz Carvalho, nesta sexta.
— Tomara que eu possa ficar aqui. Sempre foi meu desejo. Mas havia muitos bons jogadores no time — diz.
Não que a concorrência seja menor, como destaca o próprio jogador, ao elogiar Giuliano, Luan e Lincoln, candidatos a mesma vaga. O que ele espera é ser aproveitado um maior número de vezes.
— É importante pegar uma sequência de 10 a 15 jogos para deixar de ser promessa — entende.
Os primeiros dias na Capital serão longe da família. Ainda não há data para a chegada da mulher e do filho. Ontem, o rosto cansado de Maxi refletia as poucas horas de sono pelo choro de Théo. “Não durmo há quatro noites”, brincou o jogador, ao abraçar seu empresário, Walter Cirne.
— A chegada dele muda muito minha vida e minha carreira. Um filho não é coisa que acontece todos os dias. Vou jogar para ele, que é mais importante — promete.
ZH Esportes
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