Regras da Fifa atrapalham Grêmio na busca por parceiros
- porJuliano Beppler da Silva
- 17 de dezembro de 2015
- 9 anos
O Grêmio até elaborou algumas alternativas para tentar driblar o veto aos investidores no futebol, imposto pela Fifa em abril. Na investida em Zelarayán, por exemplo, um empresário faria uma espécie de empréstimo do valor para pagar ao Belgrano. No entanto, sem o status de ser dono de parte do jogador, é cada vez mais difícil atrair novos parceiros.
“O investidor não quer simplesmente pôr o dinheiro. Ele quer poder dizer que é dono de parte daquele atleta aos amigos. Ele pode obter rendimentos muito maiores no mercado do que emprestando ao clube”, diz um dirigente. Além do status, a adrenalina da aposta era outro atrativo. Investia-se uma quantia alta, mas podendo faturar 20 vezes mais. Agora, o modelo “perdeu um pouco a graça”.
Mais: ao encontrar um parceiro, não necessariamente ele estará disposto a repetir o negócio com outro jogador. Não deu certo a investida em Zelarayán, por exemplo. Não significa, porém, que o clube vá investir o valor em outros nomes, como Fernando Fernández, atacante do Guaraní. O centroavante de 23 anos é observado pelo Grêmio. Os paraguaios pedem cerca de 4 milhões dólares, mas o Tricolor ainda não tem um investidor disposto a bancar este reforço.
A contratação precisa também ser muito bem planejada. A Fifa está de olho para caçar negócios assim. A entidade, através da federação holandesa, baniu o Twente de participar de competições europeias nas próximas três temporadas por ter um acordo com o fundo inglês Doyen Sports para repassar percentual da venda de jogadores.
Correio do Povo
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