Dilma nega crime e defende convocação de plebiscito em carta
- porJuliano Beppler da Silva
- 17 de agosto de 2016
- 9 anos
A presidente afastada Dilma Rousseff leu na tarde desta terça-feira uma carta dirigida ao povo brasileiro e ao Senado. No documento, ela voltou a negar crime de responsabilidade e afirmar que o processo de impeachment é um golpe, já que os discursos dos opositores afirmam que irão votar no “conjunto da obra”, não nas “pedaladas fiscais”, que o Ministério Público Federal do Distrito Federal afirmou não terem existido.
“Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de estado. O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta”, leu Dilma Rousseff.
A presidente afastada também voltou a propor um plebiscito para devolver a democracia ao país. Segundo Dilma, “o único caminho para a construção de um Pacto pela Unidade Nacional”.
Correio do Povo
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