PF investiga fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades
- porJuliano Beppler da Silva
- 4 de outubro de 2016
- 9 anos
A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta terça-feira 16 mandados de busca e apreensão na operação Hidra de Lerna, que investiga grupo criminoso responsável por financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia e fraudes em licitações de contratos no Ministério das Cidades. A ação deriva de três colaborações de investigados na operação Acrônimo, já homologadas pela Justiça, e que tem como origem dois novos inquéritos em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em uma das linhas de investigação, a suspeita da PF é que os esquemas investigados realizassem triangulações com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais. Para isto, a empreiteira sob investigação contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando os serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil. Em outra direção a PF pretende investigar a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades.
O nome da operação, Hidra de Lerna, se refere à monstruosa figura da mitologia helênica, que ao ter a cabeça cortada ressurge com duas cabeças: a operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma organização criminosa, se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos.
Ministério das Cidades divulga nota
O Ministério das Cidades divulgou nota informando que não recebeu nenhuma notificação sobre operação da Polícia Federal envolvendo recursos da pasta, na manhã desta terça-feira. De acordo com o texto, “em poder das informações, a pasta terá condições de avaliar do que se trata e capacidade de instaurar, imediatamente, processos administrativos disciplinares para investigar a denúncia”. “O Ministério das Cidades ressalta a disponibilidade em colaborar com todas as informações necessárias para garantir eficiência e transparência na aplicação dos recursos citados”, completa a nota.
Correio do Povo
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