Anvisa aprova uso emergencial de vacina de Oxford e da Coronavac
- porJuliano Beppler da Silva
- 17 de janeiro de 2021
- 4 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu neste domingo, dia 17, autorização para uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac. São as primeiras vacinas contra a Covid-19 aprovadas para uso no país.
A decisão foi tomada nos primeiros três votos, a favor, da diretoria, composta por cinco membros. Os votos foram da relatora Meiruze Freitas, de Romison Rodrigues e Alex Machado. Eles ressaltaram o contexto de urgência, gravidade e colapso em alguma regiões, prestaram solidariedade às vítimas e familiares da doença, sobretudo aos casos de Manaus, e argumentaram que os benefícios dos imunizantes superam os riscos.
A reunião colegiada para analisar o uso emergencial dos imunizantes ainda contou com os votos favoráveis da diretora Cristiane Gomes e de Antonio Barra Torres, que atua como diretor-presidente da agência.
A vacina de Oxford foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, e, no Brasil, será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro. Já a CoronaVac foi desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
O uso emergencial vale para um lote de 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzida pelo Instituto Serum, na Índia, e 6 milhões de doses da CoronaVac, que já estão em território nacional. Para o uso de outros lotes, será necessária uma nova solicitação.
A CoronaVac foi incorporada ao plano nacional de vacinação contra Covid-19 do Ministério da Saúde. A previsão é que esse primeiro lote seja usado para dar início à campanha de imunização a partir de quarta-feira, dia 20, data ainda não oficial, anunciada pelo ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante reunião com prefeitos na quinta-feira, dia 14.
O Instituto Butantan prevê a produção de até 100 milhões de doses da CoronaVac neste ano, sendo que as primeiras 46 milhões já foram compradas pelo Ministério da Saúde. O restante dependerá da demanda da pasta.
Correio do Povo
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