Polícia Civil cumpre mandado judicial em Teutônia, dentro de operação contra crueldade de animais
- porJuliano Beppler da Silva
- 27 de maio de 2022
- 3 anos

A Polícia Civil deflagrou no começo da manhã desta sexta-feira, dia 27 a operação Arca Especial em 12 cidades gaúchas, com o objetivo de combater sobretudo a crueldade cometida por caçadores contra animais, além de apurar a caça ilegal e o tráfico de armas. A investigação teve como ponto de partida vídeos recebidos pela DP de Nova Santa Rita.
“Olhando os vídeos, a gente verificou que são situações de aparente crueldade, com animais agonizando…É um abate que demonstra uma crueldade e violência ….Algumas pessoas aparecem rindo..é uma espécie de comemoração e diversão”, desabafou o delegado Mário Souza, encarregado do trabalho investigativo. “Desferiram golpes e tiros desnecessários..”, acrescentou.
De acordo com ele, até outros caçadores ficaram indignados com as cenas. Entre os vídeos obtidos pelos agentes na investigação, um deles mostra cães atacando, mordendo e devorando uma capivara viva, que havia sido baleada durante a caçada e tentava fugir cambaleando dentro de um córrego de água. O animal foi cercado por seis cães.
Ao amanhecer, cerca de 155 policiais civis cumpriram 30 mandados judiciais de busca e apreensão em Nova Santa Rita, Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Canoas, Guaíba, Alvorada, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Santa Vitória do Palmar, Caxias do Sul e Teutônia. Houve apoio da Brigada Militar, Ibama e da organização não governamental Reprass.
Sete prisões foram efetuadas na ação. Os policiais civis recolheram 13 armas, diversas munições, roupas camufladas, gaiolas com pássaros da fauna nativa em cativeiro, quantias em dinheiro, carcaças de animais como tatu, entre outros objetos.
Há suspeita de que os alvos da operação comercializavam armas também de modo ilícito, em grupos fechados e redes sociais, como espingardas, revólveres, carabinas, pistolas e munições. Imagens com ofertas de venda em grupos de aplicativos foram flagradas.
O armamento seria destinado principalmente à caça ilegal de animais silvestres e outros crimes, bem como para a prática da caça ilegal contra a fauna nativa. Negociações em várias regiões do Estado foram monitoradas.
Para o delegado Mario Souza, a operação Arca Especial representou “mais uma ofensiva contra a crueldade a animais, nesse caso animais silvestres” e também uma ação contra “a venda ilegal de armas e munições”. Conforme ele, existem indícios inclusive de associação criminosa.
Correio do Povo
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