Giro do Vale

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Moraes determina investigação de Elon Musk após ameaças

Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste domingo, 7, a inclusão do empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), no inquérito sobre as milícias digitais. A medida também prevê a abertura de investigação para apurar eventual prática de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime. A decisão também dita uma multa diária de R$ 100 mil por cada perfil bloqueado judicialmente que for reativado pela plataforma.

O dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, ameaçou nesse sábado, 6, descumprir decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e reativar contas que foram suspensas na rede social.

As decisões de Alexandre de Moraes em decidir pela desativação das contas foram tomadas ao longo dos últimos quatro anos no âmbito das investigações sobre milícias digitais e no inquérito das fake news, que investiga ações orquestradas nas redes para disseminar informações falsas e discurso de ódio, com o objetivo de minar as instituições e a democracia.

Musk compartilha instruções para burlar possível queda do X no Brasil

A inclusão do nome de Musk no inquérito também ocorre momentos depois do bilionário compartilhar um vídeo de como utilizar a Virtual Private Network (VPN), Rede Privada Virtual, em português, para acessar o X em possível queda da rede social no Brasil.

Musk compartilhou o vídeo de um perfil chamado Dose Designer, que publicou as orientações. ‘Basta baixar um aplicativo VPN de sua escolha, iniciá-lo e conectar-se ao local de sua preferência. Depois de ativado e conectado, você poderá acessar qualquer aplicativo restrito em sua região’, disse na postagem. Musk, ao compartilhar, disse que usar VPN é ‘muito fácil’.

Depois, Musk publicou uma mensagem direcionada aos usuários da rede no Brasil, depois que um usuário incentivou brasileiros a baixar VPN. Segundo Musk, a iniciativa ocorre para que possam continuar a utilizar a plataforma.

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