Secretária Taila aposta no contato direto com as equipes das unidades de saúde. (Foto: Ascom/BRS)

O novo governo de Bom Retiro do Sul assume com uma meta prioritária na área da saúde: ampliar o pronto-atendimento ambulatorial. Hoje o serviço é oferecido na Unidade Básica de Saúde do bairro San Diego das 8h às 12h e das 13h às 17h.

A secretária Taila Portz, afirma que um dos gargalos da saúde pública em Bom Retiro do Sul é o desencontro de informação em relação ao plantão médico do Hospital Sant’Ana. O município tem convênio com a instituição de saúde que prevê o plantão médico para casos de urgência e emergência.

Contudo, com o pronto-atendimento no bairro San Diego encerrando-se a partir das 17h, o hospital acaba absorvendo, também, a demanda espontânea. De acordo com Taila, esse cenário prejudica a qualidade do atendimento.

Alternativas à demanda

Para isso, o objetivo do governo, neste início de mandato, é buscar alternativas e recursos para expandir o pronto-atendimento ambulatorial. “Junto do prefeito Celso, estamos estudando as possibilidades para essa ampliação. Para que ela ocorra de forma gradativa e responsável. Temos algumas alternativas traçadas. Agora precisamos fazer o estudo de impacto financeiro de cada uma delas”, explica Taila.

Terezinha de Souza Zwirtes, 55 anos, coloca que o pronto-atendimento é essencial à comunidade. “É muito bom vir, ser atendido e receber as requisições de exames tudo em uma consulta só”, afirma. Contudo, Terezinha explica que o horário do pronto-atendimento é um desafio a quem trabalha. “As pessoas são obrigadas a faltar o serviço para conseguir o atendimento até as 17h. Ia ser muito bom se conseguissem estender este horário até as 20h pelo menos”, pontua.

O médico da UBS do San Diego, Matheus Marzari, salienta que o pronto-atendimento ambulatorial absorve as demandas mais pontuais e menos urgentes. Ele explica que a unidade trabalha também com as consultas agendadas. De acordo com Marzari, assim é possível acompanhar os casos dos pacientes e oferecer à comunidade um atendimento mais próximo.

Humanização no atendimento

Taila Portz diz que o legado que quer deixar à saúde do município é a humanização no atendimento. “Ouvir cada pessoa de forma individualizada, entender o problema, me aproximar das pessoas. Eu conheço a cidade, sou da área da saúde, então eu entendo a dor de quem procura o serviço público”, conclui.

Taila é técnica em enfermagem, já trabalhou no Hospital Ouro Branco, de Teutônia, e no Divina Providência, em Estrela. Com experiência na área obstétrica e pediátrica, ela expõe que outro objetivo da secretaria é a contratação de um novo pediatra, já para os próximos meses.

Ascom/BRS