Cardeais brasileiros estão entre os possíveis sucessores do Papa Francisco
- porJuliano Beppler da Silva
- 21 de abril de 2025
- 4 horas

Foto: Divulgação
Com a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira (21), a Igreja Católica dá início ao processo que definirá o próximo líder espiritual de mais de 1,3 bilhão de fiéis ao redor do mundo. O conclave, cerimônia que reúne cardeais para a eleição de um novo papa, deve ocorrer entre 15 e 20 dias após o falecimento do pontífice.
Dois nomes brasileiros despontam entre os possíveis sucessores de Francisco: Dom Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, arcebispo de Manaus (AM), e Dom Sergio da Rocha, de 65 anos, arcebispo de São Salvador (BA). Ambos integram a lista dos cardeais votantes, aqueles com menos de 80 anos, e que podem ser escolhidos como o novo chefe da Igreja Católica.
No entanto, o nome que mais tem circulado como favorito entre os bastidores do Vaticano é o do cardeal italiano Pietro Parolin, de 70 anos. Atual secretário de Estado do Vaticano, Parolin foi o primeiro cardeal nomeado por Francisco em 2013 e tem um papel estratégico na diplomacia da Santa Sé.
Atualmente, o colégio cardinalício conta com 252 membros, dos quais 140 têm direito a voto. O Brasil possui oito cardeais, sendo que sete deles podem participar da escolha do novo papa:
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Dom Odilo Pedro Scherer, 75 anos – Arcebispo de São Paulo (SP)
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Dom João Braz de Aviz, 77 anos – Ex-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada
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Dom Orani João Tempesta, 74 anos – Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
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Dom Sergio da Rocha, 65 anos – Arcebispo de São Salvador (BA)
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Dom Leonardo Ulrich Steiner, 74 anos – Arcebispo de Manaus (AM)
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Dom Paulo Cezar Costa, 58 anos – Arcebispo de Brasília (DF)
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Dom Jaime Spengler, 65 anos – Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, também integra o colégio cardinalício, mas não tem direito a voto por causa da idade.
O Brasil, maior nação católica do planeta, nunca teve um papa. A presença de dois cardeais brasileiros entre os cotados reacende as esperanças de que, desta vez, a América Latina possa novamente ocupar o trono de Pedro – e quem sabe, com um representante verde e amarelo.
A Europa continua liderando em número de cardeais eleitores, com 55, seguida pela América Latina, com 24. Mesmo diante da força europeia, os olhos do mundo estão voltados para a Capela Sistina, onde a fumaça branca anunciará o próximo capítulo da história da Igreja.
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