Estado confirma terceira morte por dengue e primeira por chikungunya em 2025
- porJuliano Beppler da Silva
- 6 de abril de 2025
- 5 dias

Foto: Divulgação
O Rio Grande do Sul registrou nesta sexta-feira, dia 4, mais duas mortes ligadas a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Uma delas, em Alvorada, foi o terceiro óbito confirmado por dengue no ano; a outra, em Carazinho, foi a primeira vítima fatal de chikungunya registrada no Estado em toda a série histórica. Ambos os casos envolviam pacientes com comorbidades: homens de 79 e 68 anos, respectivamente.
O número de infecções também segue em alta. Até o momento, já são 4.703 casos confirmados de dengue em 2025, sendo a maior parte (4.159) de transmissão local. Em 2024, o RS teve mais de 208 mil casos da doença e 281 mortes. Os dados acendem um sinal de alerta para a população e reforçam o papel essencial da prevenção.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) orienta que qualquer pessoa com sintomas como febre alta repentina, dores no corpo, náuseas, manchas vermelhas ou dor atrás dos olhos procure atendimento médico imediatamente. Diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para evitar a evolução dos quadros para formas graves.
Além disso, a SES chama a atenção para a eliminação dos criadouros do mosquito. Objetos que acumulam água parada, como vasos, garrafas, pneus e calhas entupidas, são locais propícios para o desenvolvimento das larvas. Limpezas frequentes e medidas simples, como vedar caixas d’água e usar telas de proteção, podem interromper o ciclo do mosquito.
Vacinação e cuidados redobrados
A vacina contra a dengue está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos em municípios considerados prioritários. A lista inclui cidades como Porto Alegre, Novo Hamburgo, Gravataí, Venâncio Aires, entre outras. A imunização é uma importante aliada no controle da doença e deve ser acompanhada do uso regular de repelente, especialmente em regiões com circulação ativa do mosquito.
Situação da chikungunya
Após alertas emitidos em março, a SES confirmou que a chikungunya também tem avançado no território gaúcho. Neste ano, já são 107 casos registrados, sendo 93 autóctones — a maioria concentrada em Carazinho e Salvador das Missões. Os sintomas se assemelham aos da dengue, com o diferencial de causarem fortes dores nas articulações, que podem persistir por semanas ou até meses.
Prevenir é a melhor defesa
O enfrentamento das arboviroses exige esforço coletivo. Além da atuação das autoridades de saúde, o engajamento da população em ações simples do dia a dia pode salvar vidas. Manter os ambientes limpos, eliminar focos de água parada e estar atento aos sintomas são atitudes fundamentais diante do cenário atual.
Acesse o painel de monitoramento da chikungunya no site da Secretaria da Saúde para acompanhar os dados atualizados e conferir mais informações sobre a prevenção.
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