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sábado, 6 de setembro de 2025

Veja como a polícia descreve o suspeito de deixar parte de corpo em mala na rodoviária de Porto Alegre

Foto: Reprodução

A Polícia Civil descreveu como “inteligente, calculista e educado” o publicitário Ricardo Jardim, de 66 anos, preso sob suspeita de ter deixado parte de um corpo em uma mala na rodoviária de Porto Alegre. O delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que o homem tinha “capacidade intelectual acima da média” e chegou a manipular autoridades com falsas denúncias após o crime.

A vítima, identificada como Brasilia Costa, de 65 anos, era manicure e natural de Arroio Grande. Ela mantinha relacionamento com o suspeito há cerca de seis meses. Segundo a investigação, o crime ocorreu em 9 de agosto. Dias depois, partes do corpo foram encontradas em um saco de lixo no bairro Santo Antônio, e em 20 de agosto, o tronco foi localizado em uma mala na rodoviária.

O suspeito alegou que a companheira morreu de mal súbito e que decidiu esquartejá-la por medo de ser incriminado. A polícia, no entanto, trabalha com a hipótese de motivação financeira, já que o homem, foragido desde abril de 2024, era sustentado pela vítima e chegou a realizar saques bancários com os cartões dela.

O histórico criminal de Jardim reforça a gravidade do caso: em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar a própria mãe em 2015, crime motivado pela apropriação de um seguro de vida de R$ 400 mil.

As autoridades também investigam se o suspeito pode ter feito outras vítimas, já que ele utilizava perfis falsos em redes sociais com uso de Inteligência Artificial para atrair mulheres, passando-se por jovens atletas. Para a polícia, os traços de sua conduta sugerem comportamento semelhante ao de assassinos em série.

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