Giro do Vale

Giro do Vale

sábado, 22 de novembro de 2025

Ex-presidente Bolsonaro é preso preventivamente em Brasília

Foto: Divulgação

Jair Bolsonaro foi detido na manhã deste sábado (22) em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal confirmou a execução da ordem através de nota oficial.

A prisão ocorre após o senador Flávio Bolsonaro convocar, na sexta-feira (21), uma vigília de orações nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto. O ministro Alexandre de Moraes justificou a decisão argumentando que a concentração poderia gerar tumulto e até facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.

Audiência de Custódia Programada

Moraes agendou audiência de custódia para este domingo (23), por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. A decisão também determina disponibilização de atendimento médico contínuo ao detido.

Conforme estabelecido, todas as visitas dependerão de autorização prévia do STF, com exceção de advogados e equipe médica responsável pelo acompanhamento da saúde do ex-presidente.

Pedido de Prisão Domiciliar Humanitária

Na mesma sexta-feira, a defesa de Bolsonaro protocolou solicitação ao ministro para concessão de prisão domiciliar humanitária, alegando que o ex-presidente apresenta condições de saúde permanentes que exigem “acompanhamento médico intenso”. O objetivo é evitar transferência para o presídio da Papuda, em Brasília.

Condenação e Execução de Pena

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal referente à trama golpista (Núcleo 1). Ele e demais envolvidos podem ter execução das penas nas próximas semanas.

Histórico da Prisão Domiciliar

Desde 4 de agosto, o ex-presidente cumpria restrições decretadas pelo STF: tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a embaixadas e consulados, interdição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras, e bloqueio de utilização de redes sociais, direta ou indiretamente.

Ainda não há comentários

Publique seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Leia também