Nem a casa dos servos de Deus e respeitada, mas a mão do Senhor à de pesar sobre eles

entre 1952/1958 morei nesta casa quando era sacristão chefe. Minhas tarefas eram despertar 5,00 horas buscar carne no açougue na esquina dos correios(Waldemar Arnt), retornando badalar os sinos e ajudar na missa matinal diaria, após lavar e limpar a casa Paroquial(a que foi assaltada)que era tarefa dia sim dia não e após ir a escola no Grupo Escolar Otavio Augusto de Farias ao lado da Sociedade União.A tarde prestar serviços de limpeza nos jardins que eram do lado entre a casa e a igreja(lateral da rua Alberto Pasqualini) ou carpir o pomar nos fundos da Igreja ou catar os frutos dosTunk na época da colheita(estes frutos são iguais ao formato dos cocos da Castanha do Pará)compostos de 4 a 5 sementes e que eram secadas ao sol e posteriormente vendidas para a Fabrica de Tanino de Montenegro(extração para curtumes de couros).O padre da época era Leopoldo Max e por noticias,seus restos mortais estão numa cripta na nova Matriz na Av.Senador Pinheiro Machado. em 1959 fui para a escola agrícola em Viamão (ETA).Esta casa era habitada pelo padre Leopoldo, a serviçal dona Valdevinia e eu.Nesta época a gente era educado para ser gente! Eram 5 anos escola primaria e 4 de ginasial e quem era filho de rico seguia estudos no colegial e superior.Como se expressou em seu comentário o Luiz Carlos” Nem a casa dos servos…” tenho certeza da decepção dos larápios” pois neste local desabitado,somente encontraram a fragância de orações e fervor a Deus, nosso criador. Essas fotos são relíquias para mim, pois foi ali que aprendi a fumar o primeiro cigarrinho de palha, a tomar os primeiros golinhos de vinho puríssímo (genuino) e saborear as delícias da culinária alemã (parte de minha origem) também como retro citado, aprendi a ser gente e numa escala superior ” Ter Fé e ser Demente a Deus “. Na Paz !