Por aclamação, PMDB desembarca do governo Dilma
- porJuliano Beppler da Silva
- 29 de março de 2016
- 9 anos
Como já era esperado, o Diretório Nacional do PMDB decidiu na tarde desta terça-feira, dia 29, por aclamação, deixar a base aliada do governo Dilma Rousseff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido e vice-presidente da República, Michel Temer. O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do diretório.
Dono das maiores bancadas no Congresso Nacional (68 deputados e 18 senadores), o PMDB poderá definir o futuro de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Aliado desde o primeiro governo Lula, o partido foi fundamental na aprovação de muitos dos projetos propostos pelo PT. Mas, com a crise política e os escândalos que marcaram o governo Dilma, a decisão foi pelo rompimento.
Com a definição, o partido entregará os sete ministérios e os cerca de 600 cargos no primeiro escalão do governo federal. Na segunda-feira, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, se antecipou a decisão do diretório nacional e pediu exoneração. Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Secretaria de Aviação Civil), Kátia Abreu (Agricultura) e Helder Barbalho (Secretaria de Portos) terão até o dia 12 de abril para deixar os cargos.
Temer, que é presidente nacional do partido e um dos principais articuladores do “desembarque”, preferiu não comandar a reunião do diretório para se preservar. O objetivo é não passar a imagem de que comandou o processo de rompimento.
Correio do Povo
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