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domingo, 29 de junho de 2025

Escolas estaduais de Bom Retiro do Sul não irão paralisar na segunda-feira

Em 2015 uma faixa foi colocada em frente ao CEJA, em protesto contra o parcelamento de salários. (Foto: Juliano Beppler da Silva / Giro do Vale / Arquivo)

Em 2015 uma faixa foi colocada em frente ao CEJA, em protesto contra o parcelamento de salários. (Foto: Juliano Beppler da Silva / Giro do Vale / Arquivo)

As escolas estaduais de Bom Retiro do Sul não irão aderir à greve que deve atingir outras escolas do Rio Grande do Sul a partir da segunda-feira, dia 16. A paralização ficou definida após assembleia do Sindicato dos Professores Estaduais do RS (Cpers) que aconteceu na tarde da sexta-feira, dia 13.

Ao menos neste primeiro momento os educandários de Bom Retiro d Sul não irão aderir à paralisação. No ano passado as escolas estaduais do município realizaram atividades contra o parcelamento de salários e por melhores condições nas nos educandários. O município possui quatro escolas estaduais: Colégio Estadual Jacob Arnt (CEJA), Escola Estadual de Brasília, Escola Estadual Otávio Augusto de Faria e Escola Estadual de Pinhal.

A presidente do Cpers, Helenir Schürer, acredita que a greve poderá começar tímida e ganhar maior força após os primeiros dias.

A expectativa da entidade é de que grande parte das escolas estaduais amanheça com aulas suspensas. Durante o dia, os grevistas vão percorrer instituições de ensino para convencer mais colegas a cruzarem os braços.

Os educadores exigem um calendário para o pagamento do piso nacional do magistério; reajuste retroativo de 13,01% referentes a 2015; 11,36% referentes a 2016 e aumento na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017. O parcelamento de salários também está na pauta de reivindicações.

Os professores também cobram investimentos na infraestrutura das escolas, uma das principais reivindicações dos estudantes que iniciaram ocupações de escolas na última semana.

 

Redação / Giro do Vale
contato@girodovale.com.br

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Ainda não há comentários

  • Silvane Maris Lopes
    15 maio, 2016

    Acato decisão da Assembleia e estou em greve .Os motivos estão bem claros na reportagem.

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