Missas voltarão a ser celebradas na Igreja do Morro em Bom Retiro do Sul
- porJuliano Beppler da Silva
- 6 de maio de 2016
- 9 anos
Uma edificação histórica de Bom Retiro do Sul está prestes a ser reutilizada. A centenária Igreja do Morro está recebendo reformas e no dia 15 de maio voltará a ser palco da celebração de uma missa. Doações da comunidade católica possibilitaram a troca da cobertura da igreja, bem como a recuperação da rede elétrica e restauração da porta principal do templo.
A estrutura do telhado do templo que fica no alto do “Morro da Corsan”, estava comprometida. “Caso não realizássemos essa troca do telhado, arriscávamos perder toda a parte de madeira”, destacou o Padre Marcos Leandro de Oliveira que responde pela Paróquia. O peso das telhas de barro estava prejudicando a estrutura. A cobertura antiga foi substituída por folhas de zinco.

Novo telhado do templo histórico localizado no “Morro da Corsan”. (Foto: Juliano Beppler da Silva / Giro do Vale)
A parte elétrica já recebeu alguns reparos, mas ainda irá ser finalizada nos próximos dias, quando o local também irá receber nova pintura. As doações da comunidade ainda possibilitaram a restauração de parte da porta frontal de igreja e o pagamento da mão de obra para a realização de todas as reformas desta etapa. Na tarde de ontem, dia 5, voluntários realizaram a limpeza da parte interna da Igreja.
No dia 15 de maio acontecerá a inauguração desta etapa de revitalização da igreja que tem um enorme valor histórico para a comunidade local. Haverá celebração de missa e logo após os fiéis seguirão em procissão até a Igreja Matriz onde ocorre a Festa de Santa Rita de Cássia.
Igreja histórica
Essa antiga edificação datada do final do século 19, foi construída sobre as antigas terras de Jacob Arnt. O templo começou a ser idealizado a partir da formação de uma comissão composta por Carlos Klock, João Steffens, Jacob Klunck e Sulferino Martins Ribeiro.
Em 22 de janeiro de 1929, por decreto, criou-se a paróquia Sagrada Família de Bom Retiro do Sul. O primeiro vigário, nomeado em 31 de dezembro de 1929 foi o Pe. Albino Eugênio Mallmann. Desde a criação da paróquia foram adquiridos muitos terrenos na área do morro, onde foram construídos a escola paroquial, salão, cemitério da comunidade, campanário e casa paroquial, cujo último padre a morar foi o Pe. Leopoldo Marx.
Em 1930 houve um aumento na estrutura da Igreja. Lá celebravam-se primeiras comunhões, casamentos, crismas, missas até o ano de 1997, quando por motivos de precariedade e segurança, encerraram-se nela suas atividades.
Ainda hoje, a Igreja preserva os traços do seu desenho original. Ao longo da história, a urna da Igreja acabou sendo roubada e a moeda da época da construção, além de outros documentos, acabaram sumindo.
A última reforma entre tantas que ocorreram teve início em 13 de março de 2001, onde foram feitos reparos em toda a estrutura do forro e telhado, reboco interno e externo, sacristia e presbitério. Também todas as imagens, a cruz e a via-sacra.
Redação / Giro do Vale
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