Governo federal prorroga auxílio emergencial por quatro meses com valor de R$ 300
- porJuliano Beppler da Silva
- 1 de setembro de 2020
- 5 anos

O presidente Jair Bolsonaro, na companhia de lideranças do governo e do ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, na manhã desta terça-feira, a extensão do auxílo emergencial por mais quatro meses, mas com um valor de R$ 300.
O primeiro a falar foi o presidente, que destacou ser muito pesado para a economia brasileira a continuidade do auxílio no valor de R$ 600. “Decidimos então prorrogar até o final do ano o auxílio emergencial. O valor de R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que já não é uma quantia suficiente, mas basicamente atende às necessidades. Agora, nós decidimos fixá-lo (o valor do auxílio) em R$ 300”, resumiu.
Ao redor de Bolsonaro, estavam nomes como o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), e os líderes do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). O pronunciamento foi feito logo após Bolsonaro oferecer um café da manhã a líderes do Congresso para acertar os últimos ajustes da prorrogação do benefício.
O ministro Paulo Guedes também comentou a extensão do auxílio. “Tivemos uma reunião excelente e agora vamos estender a camada de proteção durante a pandemia. Concordamos em fazê-lo por mais quatro meses. É preciso lembrar também que a reforma administrativa é importante também, porque pode não mudar para quem já está atuando, mas irá redefinir a trajetória do serviço público. É fundamental dizer isso porque estamos de olho não só no presente, mas também no futuro, com a implementação de reformas”, disse.
Gesto de aproximação
A iniciativa de conversar com os congressistas antes de finalizar a proposta é mais um gesto de aproximação do presidente com o Legislativo. O anúncio, inclusive, foi antecipado no último final de semana por um dos principais líderes do centrão, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que também estava perto de Bolsonaro nesta terça.
Entre os participantes do encontro também estavam os ministros da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Casa Civil, Walter Braga Netto. Foram convidados cerca de 20 parlamentares do chamado “centrão” e outros alinhados ao governo.
Correio do Povo
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