Lote com 2 milhões de doses de vacinas vindas da Índia, chega ao Brasil
- porJuliano Beppler da Silva
- 23 de janeiro de 2021
- 4 anos
O primeiro lote da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca-Oxford, com 2 milhões de doses fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, chegou na noite desta sexta-feira, dia 2, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro depois de chegar ao Brasil via Guarulhos (SP).
Na chegada, a aeronave recebeu um “batismo” com jatos de água como parte da cerimônia da chegada das vacinas. Após pronunciamento de autoridades, as vacinas vão seguir diretamente para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia autorizado ainda no domingo o uso emergencial dessas doses da vacina, fruto de uma parceria firmada com a Fiocruz. Em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.
Esse processo iniciou na madrugada, e é realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição no período da tarde.
O ministro Eduardo Pazuello afirmou que 5% desta carga será destinada para Manaus (AM).
O lote dessa vacina – que era a aposta inicial do governo federal para deflagrar o plano de imunização – atrasou uma semana para chegar ao país, segundo os planos iniciais do governo.
Nesta sexta-feira, dia 22, a Anvisa autorizou o uso emergencial de outros 4,8 milhões de doses da vacina chinesa, que foram envasadas no país pelo Instituto Butantan. O Butantan, no entanto, ratificou o tamanho do lote para 4,1 milhões de doses.
Relação com a Índia e importância do SUS
O ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, exaltou a importância da boa relação com a Índia para trazer as doses da vacina de Oxford ao Brasil. Agradeceu a cooperação e as autoridades indianas que contribuíram para a importação. “Esta parceria reforça o nosso programa de vacinação e a parceria que estamos construindo com a Índia”, destacou.
Já o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, elogiou a capilaridade do SUS e destacou a importância do sistema para o programa de vacinação contra a Covid-19 que começa a ser desenvolvido no Brasil. “É o maior sistema de saúde público do mundo. Sem ele, não poderíamos fazer o que estamos fazendo no combate à Covid-19”, frisou.
Correio do Povo
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