Estudante invade escola de SP, mata professora a facadas, e deixa outros feridos
- porJuliano Beppler da Silva
- 27 de março de 2023
- 2 anos

A professora que foi esfaqueada por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona Oeste de São Paulo, morreu na manhã desta segunda-feira, da 27. A vítima, identificada como Elisabete, tinha 71 anos e não resistiu aos ferimentos. A informação foi confirmada pelos secretários de Estado da Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite, durante coletiva de imprensa em frente à unidade escolar.
“Temos quatro professoras e dois alunos vítimas. Das quatro professoras, a Elizabeth lamentavelmente faleceu. E sobre os três professores [feridos], uma sofreu alguns golpes, mas encontra-se estável, e as outras duas, [têm cortes] superficiais. Dos dois alunos, um também está estável, já foi atendido. O outro está em estado de choque”, lamentou Derrite.
“A gente conseguiu uma heroína hoje, que conteve o aluno. […] A diretora Vanessa está em estado de choque, a escola está muito triste. Difícil saber o motivo agora. A ronda escolar foi acionada e chegou em três minutos. Chegaram e fizeram a apreensão desse aluno. […] Já era aluno dessa escola e voltou para a escola em 15 de março. Durante um período, a diretora Vanessa não tinha nenhum aviso, não tinha ciência de nada que chamasse a atenção”, afirmou Feder.
Feder conta que a diretora nunca desconfiou do comportamento do aluno responsável pelo ataque. “Não tinha ciência de nada que chamasse a atenção”. Elizabeth chegou a ser socorrida em parada cardiorrespiratória e levada ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O responsável pelas facadas foi identificado e contido. A corporação acredita que a motivação dos ataques tenha sido bullying — o autor do ataque teria feito postagens nas redes sociais.
A polícia trabalha com a hipótese de que o adolescente teria planejado o ataque após essa briga com o colega. Com medo de o atentado se espalhar pelo colégio, outros professores, que viram a cena, começaram a gritar para alertar as demais turmas para trancar as portas das salas de aula.
Correio do Povo
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